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Como ser uma coelhinha da Playboy

Como ser uma coelhinha da Playboy

18/10/2012

Até os anos 80 eram comuns bares que ostentavam a grife Playboy em várias cidades dos Estados Unidos. Neles era possível beber e conversar com os amigos sendo servido por legítimas coelhinhas institucionalizadas por Hugh Hefner. Regina (elas eram "batizadas" apenas com o primeiro nome) trabalhou no bar de Detroit entre 1968 e 1969 e só recentemente, mais de quarenta anos depois, resolveu contar como era a rotina das meninas mais desejadas da época. A garçonete criou um site com a intenção de reviver a história das mulheres que toparam vestir a fantasia.

Para começar, cada coelhinha recebia um uniforme que consistia em dois maiôs, dois rabinhos e duas orelhinhas acompanhados de um manual de 26 páginas contendo todas as informações sobre o que poderia ou não fazer no ambiente de trabalho. A medida era para manter o “padrão de qualidade” dentro dos estabelecimentos. Ao contrário do que se imagina (ou se esperava) não era tudo liberado. Antes de encarar longos turnos de oito horas, era preciso passar pelo crivo dos gerentes de cada unidade. Eles tinha a difícil tarefa de conferir minunciosamente a "montagem" das coelhinhas. Além disso, era preciso seguir os cortes de cabelo da moda, maquiagem e sapatos indicados pelos superiores para serem "perfect bunnys". Se perdessem ou estragassem algum detalhe da fantasia, o valor era descontado sem dó dos US$ 1,25 por hora que recebiam de salário.

Podia-se fumar livremente durante o expediente, mas era terminantemente proibido dar suas tragadas em pé. Fumar? Só sentadinha.

Mesmo assim, a áurea de glamour que envolvia a posição seduzia meninas do país inteiro que estavam dispostas a encarar todas essas restrições para fazer parte do "exército de coelhinhas".

Para quem quiser conferir, o manual completo pode ser lido aqui.