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Beleza põe mesa sim senhor!

Beleza põe mesa sim senhor!

22/05/2013

Quantas vós já não disseram por aí o famoso ditado que beleza não põe mesa?! Que devemos deixar os atrativos físicos de lado e valorizar o intelecto, o caráter, a inteligência e etc. Parece um discurso meio nazista, meio fascista, e que todo mundo ainda tenta ignorar, mas pesquisas sérias (ou não) comprovam que os bonitos, magros, altos, de sangue azul, ganham mais que o ‘resto’ dos reles mortais. E os dados são difíceis de serem questionados.

Cientistas da Duke University, na Califórnia, que não tinham mais nada para fazer da vida, resolveram estudar a extensão vocal de 792 presidentes de empresas norte-americanas. Pois é. Aí que eles descobriram que os que possuem voz mais grave comandam as maiores companhias, recebem salários maiores e duram mais tempo no emprego. Não à toa que até Margaret Tatcher tinha aulas de dicção.

A ditadura da beleza, que antes ficava presa às páginas das polêmicas revistas de moda, é ainda mais acirrada quando se trata do mercado de trabalho. Os baixos e gordos não tem vez quando o concorrente é alto e magro. Uma pesquisa de 2005 revelou que os diretores-presidentes das empresas que fazem parte da lista das 500 maiores companhias da revista "Fortune" tinham em média 1,82 metro de altura, 6 centímetros a mais que o homem americano médio.

Além da voz grave e da altura, a barba pode ser um grande aliado dos homens que querem ser bem-sucedidos. Um estudo publicado no "Journal of Marketing and Communications" constatou que a barba desperta mais a confiança dos consumidores. Já as mulheres que desejam chegar aos cargos mais altos, precisam apenas tingir os cabelos de loiro, acabando de vez (ou não) com a tão falada loira burra. Um estudo da Universidade de Queensland comprovou que as mulheres de cabelos claros ganham em média 7% mais que as outras.

Os gordos, que antes sofriam bullying dos amigos e dos inimigos, precisam eliminar os quilos em excesso não só por uma questão da saúde. Uma equação criada pela Universidade de Nova York liga a quantidade de gordura no corpo à quantidade de dinheiro que se deixa de ganhar. Um aumento de 1% na massa corporal resulta em uma queda de 0,6% na renda.

Os dados apresentados não significam que homens baixos e mulheres morenas não servem para os altos cargos do mercado de trabalho. Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, e nada apessoado, ta aí para provar que toda regra tem sua exceção. Afinal de contas, não foi avaliado o desempenho profissional e a competência de cada um. Mas vale repensar que os cuidados estéticos podem ser muito mais importantes, e menos fúteis, do que você pode imaginar, mesmo que a opção final seja continuar ignorando-os.