a história da baleia solitária

Foi o New York Times que revelou ao mundo a triste história de vida da baleia solitária. Há oito anos o prestigiado jornal dedicou um espaço de suas concorridas páginas para contar de sobre a vida da baleia sem espécie.

Detectada em 1989, a baleia começou a ser estudada em 1992 quando pesquisadores da Califórnia perceberam que ela não estava nas rotas de migração e reprodução mapeadas. Por anos, ela vaga sozinha pelo Oceano Pacífico com um canto que nenhuma outra baleia no mundo consegue captar. Isso porque suas canções e chamados ficam na frequência de 52Hz. O restante desses mamíferos se comunicam entre 12 e 25Hz. Ou seja, ela fala, chora, canta e ninguém escuta.

Os cientistas que acompanham a baleia que viaja mais de 11062 km todos os anos notaram que nesses 20 anos ela está cada aniversário um mais triste e frustrada. Sua “voz” se tornou graves e que suas notas musicais passam uma mensagem de desespero.

Desde 2004, ano em que o Times publicou a matéria, ainda não se descobriu se a baleia é um híbrido entre duas espécies ou a última remanescente dos mamíferos aquáticos que se comunicam em 52Hz.

Neste link dá para ouvir as mensagens enviadas, mas que ninguém consegue escutar.