Moda, maquiagem, e muito glamour
17/02/2014Há seis anos o desconhecido canal Logo - voltado ao público gay, nos Estados Unidos - cedeu espaço à performer RuPaul para organizar uma verdadeira corrida de drag queens: "RuPaul's Drag Race". Na cara e na coragem, a diva usou de sua influência como uma das drags mais famosas dos EUA para reunir anunciantes e jurados bafônicos em uma produção quase independente.
O show, que tinha tudo para transformar-se em mais um reality segmentado para um público super específico, tornou-se uma febre mundial (obrigada, Netflix). Por um motivo simples: reúne tudo que a gente mais gosta em termos de entretenimento.
É sério: maquiagens divinas (divinas mesmo, não tem como explicar como elas fazem aquilo), alta moda com muito bom gosto (mesmo quando você só tem um pedaço de pano velho para costurar), música pop, palavras de apoio à auto-estima e muito babado, confusão e gritaria. Ah, claro, e muito glitter e brilho em geral. É praticamente um Carnaval.
Não tem como não amar. Quer dizer, olha quanto glamour:
Ru praticamente ressignificou a frase babado de Simone Beauvoir: "Não se nasce mulher, torna-se mulher".
Ah sim, volta e meia ela escreve em português, no Twitter, quando vai falar com os fãs brasileiros. Olha que fofa:
E o momento: lição de auto-estima sincera.
Aproveita e dá uma olhada nesse trailer bafônico para da 6.ª temporada: